

Petrônio falou de confiança e parceria
Seleção
Segundo Petrônio, o lançamento do edital no Brasil anualmente tem como objetivo selecionar dez projetos e para se ter uma idéia três foram selecionados para o Nordeste sendo um para Natal no Rio Grande do Norte, dois aqui nessa região do Ceará, um para a Associação dos Surdos de Iguatu (ASI) e o outro aqui em Angicos. Comenta ainda que o HSBC Solidariedade tem uma boa experiência, mas foi visto que o Elo Amigo tinha uma experiência muito boa e isso ajudou muito nessa aprovação. “Lá no HSBC temos a metodologia de apadrinhar os projetos e eu apadrinhei esse projeto porque realmente vi que se tratava de uma proposta que passava confiança e as instituições financeiras vendem confiança”, comenta Petrônio. O gerente disse aos produtores que era importante eles entenderem a confiança que está sendo depositada através do Instituto e da forma como está sendo tratado isso, ressaltou que o HSBC não tem nenhuma pretensão política por trás desse apoio, mesmo porque o banco não possui nenhuma agência nas proximidades, o que realmente se acredita na viabilidade do projeto. “Hoje estou aqui para vê e entender por que é importante que eu veja, participe por ter muito interesse e o que tem de mais validade nisso tudo é o compromisso de vocês, que tem que fazer as coisas acontecerem”, finalizou Petrônio.
Eixo produtivo
O coordenador do Elo Amigo, Eleudson Queiroz, explicou o porquê do interesse em Angicos e lembrou que os trabalhos começaram na região na época que o Elo Amigo ainda era Programa Aliança com o Adolescente, coordenado pelo Sebrae-Iguatu. Ele reforçou dizendo que uma comunidade não se desenvolve somente um eixo produtivo e sim vários eixos, principalmente se tratando da comunidade de Angicos que tem um projeto acompanhado pelo Elo Amigo de piscicultura, que sempre se destacou, por isso os produtores são fundamentais na realização desse projeto que desde o início teve como foco desenvolver ainda mais a comunidade de Angicos.
Em boa hora

O momento contou com a participação de mais de 50 produtores
O produtor Jessé da Silva disse que esse projeto está chegando em boa hora, porque não somente ele, mas vários produtores hoje têm dificuldades de vender e ampliar sua produção. “Eu produzo leite de cabra e vendo o litro a R$ 1,00, que muito barato, para um atravessador que ganha o dobro em cima do meu trabalho, ontem mesmo completei 250 litros e se não fosse esse atravessador não tinha como vender, isso acontece pela falta de conhecimento mesmo, mas com a implementação desse projeto espero ampliar um pouco a minha produção e vender meu leite no preço justo”, falou Jessé.