Os encontros de CIP acontecem desde fevereiro de 2006 e têm o Instituto Elo Amigo como facilitador de um grupo de 50 entidades envolvidas no processo, com apoio da Fundação Kellogg
Durante as reuniões as decisões são tomadas pelo coletivo que elaboram projetos e definem estratégias que contribuam para interligar as várias propostas numa idéia comum com ações integradas de promoção do desenvolvimento regional. Durante a tarde do dia 18, o superintendente executivo do Instituto Elo Amigo, Eleudson Queiroz, apresentou uma versão preliminar do projeto que será finalizado até a próximo dia 26/01 e enviado para avaliação da Fundação Kellogg. Além do projeto coletivo de desenvolvimento Microrregional, foi discutido também o “Fundo de Apoio para Projetos Desenvolvidos por Grupos Juvenis” que tem uma linha de financiamento de U$ 50 mil dólares para dois anos, o que significa um média de investimento de R$ 100 mil.
Para que essa linha de financiamento funcione, a Fundação colocou como critério a necessidade que seja criada uma agência jovem que faça todo o processo, desde lançamento de editais, teto da linha de crédito para cada projetos entre outras. “A idéia central do Fundo de Apoio para Projetos Juvenis é que o recurso realmente chegue até o jovem, sem atravessadores”, ressaltou Andrés Tompson, Coordenador para América Latina e Caribe da Fundação Kellogg.
Para discussão do Fundo de Apoio, o Fórum de Juventude de Iguatu está se reunindo com os Fóruns de Juventudes dos municípios de Acopiara, Jucás e Orós a fim de definir os critérios para a aplicação do financiamento na Região. O objetivo é favorecer aproximadamente 50 entidades juvenis. Outra ponto discutido foi a proposta de Intercâmbio Social, que consiste na troca experiências e conhecimentos de novas ferramentas pedagógica de desenvolvimento, que possui uma linha de financiamento de U$ 30 mil.
“Eu tinha algumas dúvidas, mas hoje consegui clarear as idéias. Vejo que muitas portas podem se abrir. Temos que conquistar os prefeitos para que a secretaria executiva a que o projeto se propõe seja capacitada a desenvolver as atividades e assim evite com que as prefeituras procurem escritórios de Fortaleza para fazer seus projetos. Muitas vezes esse técnicos sequer conhecem a Região em que o projeto será aplicado. Temos boas pessoas aqui capazes de fazer um trabalho bem mais satisfatório”, comentou Luiz Lucas, secretário de Agricultura de Acopiara.
